Após uma reestruturação que envolveu uma cisão de sua operação hospitalar com a Amil, a Dasa volta a ser, a partir de hoje, uma empresa focada em medicina diagnóstica – o negócio que deu origem à companhia controlada pela família Bueno. Nesta nova fase, está fora do radar um outro aumento de capital para redução de alavancagem que, por sua vez, virá de crescimento orgânico e geração de caixa.
A nova Dasa que surgiu, como fechamento de sua joint venture de hospitais com a Amil, pode ajudar a agilizar as operações e acelerar o ritmo de captura de sinergias no futuro.
A Dasa tem, atualmente, uma receita da ordem da R$ 10 bilhões, sendo R$ 8 bilhões do negócio de exames laboratoriais e R$ 2 bilhões vêm dos hospitais da Bahia e São Domingos (em São Luiz), além da rede especializada em oncologia Amo, também localizada na Bahia.
Esses três ativos não fizeram parte da negociação e podem ser vendidos separadamente ou entrarem, futuramente, para a Rede Américas, segundo disse Rafael Lucchesi, que assume a presidência da Dasa.
A Rede Américas conjunta da Dasa e da Amil, com o objetivo de integrar e otimizar as operações hospitalares de ambas as empresase tem 25 hospitais, 30 unidades de oncologia e 23 centros médicos. Com informações do Valor Econômico.